A arte de envelhecer !

A arte, o aprendizado, A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer!

Henri Amiel: Saber envelhecer é a grande sabedoria.

A vida é um dom de Deus, porem nascemos, e vivemos cada etapa de uma forma jeito, só termos a certeza, da data de nosso nascimento, e que cada dia vivido, será. De uma forma, de uma maneira, de uma imensidão, só temos a certeza viveremos cada dia intensamente.

A maior sabedoria não está em saber envelhecer, mas em como viver, de forma sábia, o dia-a-dia. É uma decorrência natural, pois geralmente não sentimos que estamos envelhecendo e não nos consideramos velhos quando atingimos uma idade mais madura.

O ser humano normal gosta de viver, de participar, de trocar experiências, enriquecendo a si e aos outros. O importante é não julgar que já não se podem curtir as coisas boas que a vida oferece, porque a velhice chegou. À medida que a pessoa caminha em idade, não apenas enriquece a cabeça, o espírito. De certa forma, construiu alguma coisa. É hora, então, de curtir suas realizações. Como? Sendo o mais natural possível.

As pessoas excessivamente vaidosas, quando envelhecem, não querem fazer mais nada, porque se julgam velhas. Outras, por pequenos achaques físicos, se acham no fim. Há também as que se refugiam atrás das dores para justificar seu afastamento social. Quem, sem causa justificada, se deixa abater quando envelhece jamais viveu com garra e entusiasmo a própria vida.

A velhice acontece ao longo da vida: vivendo. Ninguém pára para dizer que fez 50, 60 ou 70 anos. Os anos vão se sucedendo no nosso fazer, descobrir, curtir, viver. Na terceira idade, a pessoa ama da mesma forma, só que valoriza bem mais a qualidade do que a quantidade das coisas. Por isso é possível curtir tudo com mais intensidade.

A velhice, ou a maturidade, pode ser a fase mais bonita e tranquila da vida. Viver nos faz aprender com as experiências e conviver com diferentes gerações. E se deixarmos a cabeça e o coração sempre abertos para as mudanças que acontecem no mundo, podemos nos tornar sempre mais sábios, sem ficar ultrapassados. Só quando estamos maduros é que conseguimos entender o que realmente é importante na vida, e já sabemos tirar de letra problemas que para os jovens são muito complicados. Os nossos olhos vêem a vida com suavidade, e o nosso corpo, apesar de parecer mais pesado, nos permite caminhar com a leveza de alma de quem já viveu muito do que já tinha para viver!

A velhice pode ser uma fase doce da vida. Podemos nos tornar mais sorridentes, brincalhões, ousados, podemos voltar a ser quase como crianças. Mas crianças com um longo caminho já percorrido. Crianças sábias, não crianças metidas a sabidas!

O mais importante para viver bem a velhice, é se preparar para ela. É ir plantando sementes ao longo do caminho da vida, para ter sombra para descansar e frutos para colher.

Não importa aonde parou viver, é uma arte, que não tem idade, viva cada dia conforme achar que deve viver se ame mais, viva mais, sorrir mais, fica triste de menos, chore quando necessário. Nunca é tarde para seus sonhos, e hoje você é jovem adulto e acha que nunca via envelhecer, segue meu conselho apenas viva, e curte “os idosos” de sua família, converse mais com ele, escute suas experiências, colos dos nossos avós não são eternos, mas curta cada dia, houve o conselhos dele, diga eu te amo sempre, ele sim são presentes de Deus ter conosco em nossas vidas.

Deixo uma reflexão. Linda por sinal. Que com certeza vai mudar seu jeito de pensar.
A Arte de envelhecer
Conta um jovem universitário que, no seu primeiro dia de aula, o professor se apresentou e pediu que todos procurassem conhecer alguém que não conheciam ainda.
Ele ficou de pé e olhou ao redor, quando uma mão lhe tocou suavemente no ombro. Deu meia volta e viu uma velhinha enrugada, cujo sorriso lhe iluminava todo seu ser.
Ela lhe falou sorrindo: "Oi, gato. Meu nome é Rose. Tenho oitenta e sete anos. Posso lhe dar um abraço?”.O moço riu e respondeu com entusiasmo: "Claro que pode!”.
Ela lhe deu um abraço muito forte.
"Por que a senhora está na Universidade, numa idade tão jovem, tão inocente?" perguntou-lhe o rapaz.
Rindo, ela respondeu: "Estou aqui para encontrar um marido rico, casar-me, ter uns dois filhos, e logo me aposentar e viajar.”.
"Eu falo sério", disse seu jovem colega. "Quero saber o que a motiva a enfrentar esse desafio na sua idade."
Rose respondeu gentil: "Sempre sonhei em ter uma educação universitária e agora vou ter.”.
Depois da aula, ambos caminharam juntos, por longo tempo, e se tornaram bons amigos.
Todos os dias, durante os três meses seguintes, saíam juntos da classe e conversavam sem parar.
O jovem universitário estava fascinado em escutar aquela "máquina do tempo". Ela compartilhava com ele sua sabedoria e experiência.
Durante o curso, Rose se fez muito popular na Universidade. Fazia amizades onde quer que fosse.
Gostava de se vestir bem e se alegrava com a atenção que recebia dos outros estudantes.
Ao término do último semestre, Rose foi convidada para falar na festa de confraternização. Naquele dia, ela deu a todos uma lição inesquecível.
Logo que a apresentaram, ela subiu ao palco e começou a pronunciar o discurso que havia preparado de antemão. Leu as primeiras frases e derrubou os cartões onde estavam seus apontamentos.
Frustrada e um pouco envergonhada, se inclinou sobre o microfone e disse simplesmente:
"Desculpem que esteja tão nervosa. Não vou poder voltar a colocar meu discurso em ordem. Assim, permitam-me simplesmente dizer-lhes o que sei."
Enquanto todos riam, ela limpou a garganta e começou:
“Não deixamos de brincar porque estamos velhos; ficamos velhos porque deixamos de brincar”.
Há alguns segredos para manter-se jovem, ser feliz e triunfar.
Temos que rir e encontrar o bom humor todos os dias.
Temos que ter um ideal. Quando perdemos de vista nosso ideal, começamos a morrer.
Há tantas pessoas caminhando por aí, que estão mortas, e nem sequer sabem!
Há uma grande diferença entre estar velho e amadurecer. Se vocês têm dezenove anos e fica um ano inteiro sem fazer nada produtivo, se converterão em pessoas de vinte anos.
Se eu tenho oitenta e sete anos e fico por um ano sem fazer nada de útil, completarei oitenta e oito anos.
   

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