Suplementos de Confiança para Intolerantes à Lactose





Intolerância à lactose ou hipolactasia

 é um transtorno no metabolismo da lactose, o açúcar do leite, devido a quantidade insuficiente da enzima necessária para romper a lactose em galactose e glucose: a lactase. Não deve ser confundida com a alergia a laticínios. Sua prevalência nas populações humanas varia entre 5% das pessoas no norte da Europa e 90% em alguns países asiáticos, como o Japão.
Sem a presença da lactase, o açúcar do leite passa pelo intestino sem ser digerido e encontra bactérias que vão fermentar essa lactose. Essas bactérias é que são responsáveis pelo incômodo que as pessoas intolerantes à lactose sentem ao ingerir produtos derivados do leite.

Causas

As três principais causas são: *Genética: A causa mais comum, atingindo a maioria dos adultos do mundo, especialmente comum no Ásia OrientalEuropa Meridional, na África Subsaariana e América Latina. Os níveis de produção de lactase diminuem progressivamente entre os dois anos e a idade adulta.
Congênita: Rara, impede o aleitamento, sendo necessário usar uma fórmula substituta para bebês.
Doença secundária: Causada pela lesão da mucosa do intestino delgado por alguma infecção. Bastante comum em crianças no primeiro ano de vida. Nestes casos, após resolvida a infecção, há persistência da diarreia até que ocorra a cicatrização do intestino. Continuar a alimentação com mamadeiras contendo lactose (afora o leite materno), nestes casos, pode prolongar a diarreia.
A intolerância à lactose também pode ser adquirida. Caso a criança pare de tomar leite por muito tempo, o organismo pode entender que não é mais necessário produzir a lactase.
Também pode ocorrer em bebês prematuros, ainda incapazes de produzir lactase.

Origem genética

Apesar de todos os mamíferos ingerirem leite materno quando filhotes, eles não mantém a capacidade de digerir a lactose do leite depois de adultos. Os filhotes de mamíferos sintetizam a enzima lactase, que faz a quebra do carboidrato lactose, durante o período do aleitamento, mas os adultos não. Por isso, diz-se que todos os mamíferos são intolerantes à lactose.
No entanto, grande parte da população de seres humanos consegue digerir o açúcar do leite. Em 2002, um estudo finlandês chegou a conclusão de que existe uma mutação genética associada a essa condição médica. Atualmente, a teoria mais aceita é de que, há menos de 9 mil anos, na revolução neolítica quando se iniciou a domesticação dos animais, os seres humanos começaram a ingerir o leite das vacas. Apesar da maior parte dos humanos serem incapazes de digerir a lactose, ocorreu uma mutação em um indivíduo que deu a ele a capacidade de produzir a enzima lactase. Assim, ele absorvia mais nutrientes do leite da vaca, e tinha uma vantagem evolutiva sobre os demais. Essa característica genética foi sendo passada aos seus descendentes, até que grande parte da população humana atual tenha esse gene mutante.

Prevalência

Culturas que bebem leite há muito tempo acabam tendo menor índice de intolerância à lactose, pois a seleção natural favorece os indivíduos que são tolerantes à substância. Por isso, em países nórdicos possuem pouca incidência de intolerância à lactose. 
Cerca de 90% da população mundial adulta sofre de intolerância a lactose. Sendo que apenas 2% dos afetados de fato possuem sintomas extremamente nocivos a saúde necessitando assim de uma alimentação diferenciada. Esta parcela possui o transtorno desde sua infância onde ocorreu a troca do leite materno pelo convencional. A hipolactasia pode ser tratada pelos demais evitando o consumo de lácteos.
No Brasil chega a atingir 40% da população. Em Portugal afeta cerca de 33% da população.
Algumas mulheres recuperam a capacidade de consumir lactose durante a gravidez.

Fisiopatologia

Bactérias do intestino grosso são capazes de consumir parte da lactose, liberando metano no processo, o que gera flatulência, dor e inchaço. Quanto mais dessas bactérias e quanto maior e mais frequente o consumo de lactose piores são os sintomas. Nas fezes a lactose aumenta o acúmulo de água tornando-as aquosas.

Sinais e sintomas

Os sintomas mais comuns incluem dor abdominal, diarreia, flatulência, cãimbras, gases, assaduras, inchaço abdominal, náusea e vômito. Os sintomas aparecem entre 30 minutos a 2 horas após a ingestão dos derivados do leite, que contém lactose.

Diagnóstico

O teste laboratorial utilizado na prática clínica para o diagnóstico de intolerância à lactose é o teste de tolerância à lactose que consiste em monitorar a glicose sanguínea após uma dose oral de lactose. O teste é considerado positivo se as medidas de glicemia não demonstrarem uma elevação de 18 mg/dL entre a glicemia de jejum inicial e as glicemias consecutivas realizadas 20, 40 e 60 minutos.
É possível realizar um exame genético para verificar se a pessoa possui a mutação que a torna tolerante à lactose, com uma simples coleta de sangue.

Tratamento

Mudanças na dieta para evitar lactose e consumo de lactase costumam ser suficientes. Casos mais severos podem exigir eliminar a lactose da dieta por vários anos. Nesses casos é recomendado a substituição das fontes de cálcio.

Projeto de Lei - "Lei da Lactose”

No Brasil, ainda não existe uma lei que obrigue os fabricantes de alimentos a identificar nas embalagens a presença ou ausência de lactose, como existe com o glúten, em que todos os rótulos de alimento possuem os dizeres "possui glúten" ou "não possui glúten". O Projeto de Lei 2663/2003 "obriga os fabricantes de produtos que contenham lactose a informar essa característica, no rótulo ou embalagem" e está em votação na Câmara dos Deputados há mais de 10 anos.
Contudo , por de longos anos as pessoas apresentarem alergia a lactose, foi criado suplementos alimentares, leites e suplemtos para pratica esportiva zero lactose.


Conheça alguns dos suplementos alimentares de maior confiança para quem possui a patogenia da intolerância a lactose.


A intolerância à lactose vem cada vez mais acometendo indivíduos de diversas faixas etárias, por diferentes motivos, assim como em diferentes partes do mundo. Essa patogenia não é nada muito complexo e apenas é resultado da baixa produção da enzima lactase no duodeno, responsável pela quebra da molécula de lactose em duas moléculas mais simples, que são a glicose e a galactose, para que possam ser absorvidas pelo intestino. No caso dos intolerantes, por não haver essa enzima, a lactose NÃO pode ser digerida, ficando “parada” no intestino e sendo fermentada por algumas bactérias presentes. O resultado são distúrbios gastrointestinais os quais envolvem desde enjoos, diarreias, dores abdominais, gases intestinais e desidratação, em casos extremos existe a necessidade de medicaçãoOs intolerantes a lactose precisam ter uma preocupação a mais, pois hoje em dia a maioria das preparações alimentares e suplementos levam derivados de leite, por isso a preocupação de quem tem essa patogenia é muito grande, principalmente se for uma intolerância extrema.Pensando nisso e pensando justamente nos suplementos alimentares, neste artigo vamos eleger um suplemento de cada categoria principal que possui 0 de lactose, a fim de auxiliar pessoas com essa doença a consumirem de maneira mais tranquila seus suplementos e não desenvolverem efeitos colaterais


# Proteínas de rápida digestão: VP2 e proteínas isoladas/hidrolisadas da carne

Apesar do preço relativamente caro, certamente essa é uma das melhores opções e sem dúvidas vale o investimento.
As proteínas isoladas e/ou hidrolisadas da carne, presentes atualmente em considerável ascensão no mercado de suplementos tratam-se de aminoácidos pré-digeridos de proteínas bovinas, totalmente isentas de lactose.
Entretanto, vale lembrar que a confiabilidade na marca que se consome desses produtos é fundamental para garantir sua procedência, visto que essas proteínas em hipótese alguma deveriam ter quaisquer vestígios de lactose, mas da maneira como andam as falsificações não dá para se confiar em todo mundo.

# Proteínas de lenta digestão: Muscle Milk  e Albuminas 100% puras

A Cytosport é uma das poucas empresas que se preocupou com a isenção completa de lactose na maioria de seus produtos, e fez isso de maneira ímpar, com filtragens e não unicamente com a adição de enzimas (lactase) nos produtos, como fazem diversas marcas. Infelizmente, o Muscle Milk não é uma proteína única, ou seja, é um blend. Porém, ele não deixa de ser uma ótima opção, possuindo não só proteínas de altíssimo valor biológico e altíssimo PDCAA, mas também contando com a adição de lipídios de cadeia média, como os MCTs e óleos essenciais, como alguns ômegas. Hoje, o Muscle Milk não é mais um produto underground e tão caro, portanto é um ótimo investimento.
Já as albuminas, totalmente isentas de lactose por não derivarem de nada relacionado a glândulas mamárias, são praticamente sem chances de complicações. Entretanto, novamente vale salientar a procedência da marca a ser utilizada e mais do que isso, a garantia de que a albumina é pura, sem a adição de compostos para melhorar seu sabor, como a maltodextrina. A albumina possui um valor bastante acessível, e certamente pode entrar no orçamento de qualquer um.

# BCAAs: 12.000 Powder  e RecoverPro

Há inúmeras marcas boas de BCAAs, mas hoje apresentamos o BCAA 12.000 Powder da Ultimate Nutrition, que possui um custo X benefício ímpar e é extremamente puro e saboroso, sem adição de carboidratos e totalmente confiável em não ter lactose.
Da mesma forma, uma ótima opção e com ótimo custo X benefício é o RecoverPro da AI Sports Nutrition Anabolic Innovations, que também não possui adição de carboidratos e é também extremamente saboroso.
Certamente, muitas são as opções e você deve buscar cuidadosamente referência antes de utilizá-las, pois os problemas gástricos aos intolerantes extremos podem ser agravados com a utilização de produtos inadequados.

# Hipercalóricos: CarnivorMass e Muscle Milk Gainner
Hipercalóricos livres de lactose são quase não encontráveis no mercado de suplementos, forçando muitos intolerantes a não consumir esses produtos ou terem de fazer a mistura de hipercalórico caseiro. Entretanto, nos últimos anos, essa preocupação parece ter atingido algumas marcas. Entre elas, não podemos nos esquecer da MuscleMeds, que lançou a CarnivorMass, um hipercalórico a base da proteína de carne. Essa proteína é totalmente segura, possui um valor nutricional muito bom, com um ratio de aproximadamente 3 para 1 de carboidratos e proteínas. O CarnivorMass não possui uma grande porção de vitaminas e minerais, mas possui uma dose considerável de Cianocobalamina (Vitamina B12 e piridoxina (Vitamina B6).

A Cytosport INC lançou o hipercalórico principal da linha, sendo na realidade o Muscle Milk com um pouco menos de gordura e adição de alguns carboidratos como a Maltodextrina, além da retirada de fibras alimentares como no Muscle Milk tradicional. Ela possui um ratio de aproximadamente 3,3 para 1 de carboidratos e proteínas, mas apesar do valor relativamente baixo proteico, suas proteínas possuem um valor biológico altíssimo, sendo aproveitadas por completas. O Muscle Milk Gainer possui um bom teor de vitaminas e minerais, auxiliando na nutrição de micronutrientes também.
Ambos os produtos não possuem lá grande custo, portanto muito mais baratos que outros hipercalóricos no mercado, eles podem entrar no orçamento com um pouco de esforço e otimizar resultados em indivíduos que não tem tempo para se alimentar adequadamente ou não conseguem suprir apenas com a dieta suas necessidades nutricionais em macronutirientes.

# Substitutos de refeição: Lean Body Ready to Drink e Monster Milk

Outro grande problema encontrado hoje pelos intolerantes a lactose são os substitutos de refeição, que apesar do valor relativamente elevado, auxiliam grandemente a manter a dieta com o máximo de qualidade e até muitas vezes com um valor biológico superior do que de alguns alimentos.

A versão clássica do Lean Body da Labrada Nutrition NÃO é livre de lactose. Entretanto, a grande e inteligente jogada da empresa foi fazer um Ready to Drink (suplementos prontos para beber) livre de lactose, sendo este o Lean Body Ready to Drink. Este produto possui altíssima qualidade em um blend proteico contendo caseína micelar, whey protein concentrado e isolado, além da adição de aminoácidos de cadeia ramificada e glutamina em boas porções. O produto conta ainda com um diferencial marcante: é rico em fibras alimentares, auxiliando a manter a saciedade, auxiliando na absorção de alguns micronutrientes e auxiliando também a retardar a digestão da refeição, que por ser líquida deve acontecer mais rapidamente. O produto não é rico em carboidratos, auxiliando indivíduos que estão em fase de redução desse macronutriente. Entretanto, sua fonte energética também diferencial é o seu blend de ácidos graxos essenciais. Por fim, o produto conta com uma ótima adição de vitaminas e minerais e possui ótimos sabores.

Já o Monster Milk é um substituto de refeição em pó o qual possui como blend proteico a proteína isolada do leite,  caseinatos e caseína micelar e uma pequena parcela de whey protein, para tornar o PDCAA interessante e aumentar os valores de aminoácidos de cadeia ramificada do produto. Contando com baixa quantidade de lipídios, o produto possui quase um ratio de 50% para carboidratos (da Maltodextrina) para suas proteínas. Esse também é um ótimo produto em termos de sabor, elogiado por grande parte de seus usuários.
A segunda opção, entre as duas é a que possui melhor custo X benefício, entretanto uma mescla pode ser interessante para variação, tanto em termos nutricionais quanto de preferências organolépticas.

# Blends proteicos: Paleo Protein

A MHP tem sido uma das empresas mais reveladoras nos últimos tempos e inserido produtos no mercado com qualidade ímpar. Depois de lançamentos como Dark Matter, IsoFast e Up Your Mass! a empresa lançou recentemente a Paleo Protein, um blend proteico bastante diferencial no mercado e talvez único. Esse produto conta com a mistura de proteína hidrolisada de carne bovina e albumina do ovo, mostrando-se livre de qualquer vestígio de leite e de lactose, bem como sendo de altíssimo valor biológico e de complemento proteico
Apesar de conter uma quantidade de 8g de carboidratos na porção para 20g de proteínas, essa é uma boa opção para a fase de bulking, podendo ser utilizada a qualquer instante (apenas não no pós-treino imediato) e apresentando ótimos resultados. Além disso, apesar de não possuir variedade grande de sabores, os dois existentes tem sido muito elogiados. Seu custo X benefício também não é nada absurdo perto do que se tem no mercado.

Conclusão:

Frente a crescente intolerância a lactose por meios de consumo alimentar inadequado, dietas extremas ou patogenia nata, a busca por suplementos alimentares os quais possam propiciar benefícios com isenção de lactose aos seus consumidores tem sido cada vez maior. Dessa forma, cada vez mais com os diferentes suplementos existentes, conseguimos novas opções e otimizamos nossos resultados.

Pesquisa e cuidado sempre!


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